9 em cada 10 brasileiros se automedicam! É o que alerta uma pesquisa recente do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ). 86% dos entrevistados admitiram tomar medicamentos sem orientação de um prescritor.
Se para jovens adultos esse hábito é preocupante, para os idosos o cenário pode ser ainda mais prejudicial. Como eles já costumam fazer uso de medicamentos diários, acabam tornando-se mais suscetíveis a automedicar-se.
É por isso que, quando o assunto é medicação para idosos, é de extrema importância o cuidado profissionalizado, como o oferecido em um residencial.
Quais os riscos da automedicação em idosos?
Ao tomar medicamentos por conta própria, sem a orientação médica, a pessoa se expõe a diversos riscos, como interações medicamentosas, mascaramento de doenças, efeitos colaterais e desenvolvimento de resistência a medicamentos.
Interações medicamentosas
Os idosos, em particular, são mais vulneráveis aos efeitos das interações medicamentosas. Isso ocorre porque, com o avançar da idade, o metabolismo se torna mais lento e a capacidade de processar os medicamentos diminui.
Além disso, muitos idosos já fazem uso de diversos medicamentos para tratar diferentes condições de saúde, o que faz com que o risco das interações medicamentosas aumentem de forma considerável.
Quando um medicamento interage com outro, os efeitos podem ser imprevisíveis e perigosos, como:
- Aumento da intensidade dos efeitos colaterais;
- Diminuição da eficácia;
- Aumento do risco de doenças.
Mascarando sintomas
A automedicação pode mascarar os sintomas de doenças graves, atrasando o diagnóstico e o tratamento adequado. Ao aliviar temporariamente os sintomas, a pessoa pode ignorar um problema de saúde mais sério que exige atenção médica.
Por exemplo:
- Dor de cabeça: a automedicação pode mascarar sintomas de um tumor cerebral ou uma meningite.
- Febre: pode ser um sinal de infecção grave, como pneumonia ou sepse.
- Dor abdominal: pode indicar problemas mais sérios, como apendicite ou úlcera.
Efeitos colaterais
Todos os medicamentos têm efeitos colaterais, mas em idosos esses efeitos podem ser mais intensos e duradouros. Isso ocorre porque o organismo dos idosos é mais sensível aos efeitos dos medicamentos.
Alguns dos efeitos colaterais mais comuns da automedicação incluem:
- Reações alérgicas, como coceira, inchaço, dificuldade para respirar.
- Problemas gastrointestinais, como náuseas, vômitos, diarreia.
- Tonturas e vertigens, o que aumenta o risco de quedas.
Resistência a medicamentos
O uso indiscriminado de antibióticos e outros medicamentos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana. As bactérias se adaptam aos medicamentos, tornando-os menos eficazes.
E as consequências da resistência são graves:
- Aumento da mortalidade: infecções resistentes a medicamentos podem ser fatais.
- Aumento dos custos médicos: o tratamento de infecções resistentes é mais complexo e caro.
- Diminuição da qualidade de vida: infecções crônicas podem causar dor, incapacidade e sofrimento.
A importância do acompanhamento profissional
Como abordamos ao longo do texto, durante o processo de envelhecimento, é comum que a necessidade do uso de medicamentos aumente, devido a doenças crônicas e problemas de saúde que se agravam com a idade. Até por causa disso, os idosos são mais suscetíveis à automedicação.
É por isso que, no Cora Premium, pessoas 60+ encontram um ambiente seguro e acolhedor, onde são cuidadas por profissionais altamente qualificados.
Farmacêuticos, enfermeiros e técnicos de enfermagem trabalham em conjunto para assegurar que cada residente receba a medicação correta, na dose certa e no horário adequado.
Essa atenção individualizada é essencial para evitar interações medicamentosas e reações adversas.
Outro ponto importante é que, este é um ambiente onde o idoso não tem fácil acesso a medicações, o que também dificulta o processo de automedicação.
Mas claro, no Cora Premium entendemos que a gestão da medicação é apenas uma parte do cuidado integral que oferecemos aos nossos residentes. Além dos cuidados básicos com a saúde, os idosos também contam com atividades físicas, estimulação cognitiva, acompanhamento multiprofissional e muito mais!
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